
Você já sentiu o coração acelerar sem motivo aparente?
O ar parece faltar mesmo estando tudo “bem”? Já teve aquela sensação de estar o tempo todo em alerta, como se algo ruim estivesse prestes a acontecer — mesmo sem saber o quê?
A ansiedade tem esse jeito invisível de nos dominar. Ela chega devagar, se disfarça de cansaço, de tensão muscular, de esquecimento, de irritação. E quando menos percebemos, ela já tomou conta do corpo, da mente e da vida.
Mas a verdade é que a ansiedade raramente chega do nada. Ela é, muitas vezes, o grito silencioso da alma. O sinal de que algo dentro de nós está pedindo atenção. Pedindo pausa. Pedindo ajuda.
É o corpo dizendo: “Ei, tem algo errado aqui. Tem algo que você não está ouvindo.”
Pode ser o excesso de exigência. A culpa por não dar conta de tudo. O medo de decepcionar. As palavras engolidas. As emoções reprimidas. A pressa. A comparação. A autocrítica constante. O passado não resolvido.
A ansiedade, muitas vezes, é só o sintoma. A raiz está mais fundo. E olhar pra ela com carinho — e não com culpa — é o primeiro passo pra se curar.
Você não é fraca por sentir isso. Você não está “quebrada”. Você está sobrecarregada, tentando ser tudo, aguentar tudo, calar tudo. Mas ninguém deveria precisar viver assim.
Você tem o direito de desacelerar. De chorar. De pedir ajuda. De dizer “hoje não”. De dizer “isso está me fazendo mal”.
O caminho da cura começa quando a gente para de se julgar — e começa a se acolher. Quando, em vez de se cobrar pra “dar conta”, você se escuta. E entende que sua saúde emocional é prioridade, não luxo.
Sua ansiedade não define quem você é. Ela só mostra que está na hora de cuidar mais de você.


